Estreia nos cinemas portugueses o filme Ensaio sobre a Cegueira de Fernando Meireles. O diretor de “Cidade de Deus” e “Jardineiro Fiel” baseado na obra do Nobel português José Saramago realiza um excelente filme.
Uma cidade é assolada por uma epidemia repentina e inexplicável. Uma pessoa no meio do trânsito alega ter ficado cega de uma hora para outra. Ao consultar médico e especialistas, vê que não existe nada fisicamente errado com seus olhos e volta para casa. No dia seguinte, mais e mais pessoas começam a ter a cegueira e de uma maneira inexplicável todos vão ficando cegos.
Para evitar mais contágio da misteriosa epidemia, o governo coloca os infectados em quarentena em um hospital velho e abandonado. Estes, são monitorados por guardas fortemente armados que os impedem de saírem do hospital. Logo, este está lotado e o sentido de sobrevivência vem à tona e o grupo entra em colapso. Primeiramente é feita uma divisão entre diferentes divisórias de camas, onde rapidamente percebe-se o tomar de lideranças, de que forma estas são respeitadas e criação de processos decisórios dentro dos diferentes grupos.
Em um ambiente assim, obviamente a briga pela comida será feroz e que controla esta controla todo o hospital. Rapidamente percebe-se a diferença de necessidades e de violências sofridas por homens e mulheres. Uma dessas, misteriosamente, não está cega e fingiu-se assim para ficar ao lado do marido, o médico. Ao ser a única que vê, a mulher do médico, possui papel central no grupo.
É um filme particularmente interessante para quem possui alguma sensibilidade para as Relações Internacionais, resolução de conflitos e questões de género. É um filme onde pode-se perceber claramente pontos como a “governamentabilidade/bio-política” de Foucault, ou o escalar e (d)escalar de um conflito, resolução pacífica (ou não) destes, assim como as diferenças vividas por homens e mulheres.
Uma cidade é assolada por uma epidemia repentina e inexplicável. Uma pessoa no meio do trânsito alega ter ficado cega de uma hora para outra. Ao consultar médico e especialistas, vê que não existe nada fisicamente errado com seus olhos e volta para casa. No dia seguinte, mais e mais pessoas começam a ter a cegueira e de uma maneira inexplicável todos vão ficando cegos.
Para evitar mais contágio da misteriosa epidemia, o governo coloca os infectados em quarentena em um hospital velho e abandonado. Estes, são monitorados por guardas fortemente armados que os impedem de saírem do hospital. Logo, este está lotado e o sentido de sobrevivência vem à tona e o grupo entra em colapso. Primeiramente é feita uma divisão entre diferentes divisórias de camas, onde rapidamente percebe-se o tomar de lideranças, de que forma estas são respeitadas e criação de processos decisórios dentro dos diferentes grupos.
Em um ambiente assim, obviamente a briga pela comida será feroz e que controla esta controla todo o hospital. Rapidamente percebe-se a diferença de necessidades e de violências sofridas por homens e mulheres. Uma dessas, misteriosamente, não está cega e fingiu-se assim para ficar ao lado do marido, o médico. Ao ser a única que vê, a mulher do médico, possui papel central no grupo.
É um filme particularmente interessante para quem possui alguma sensibilidade para as Relações Internacionais, resolução de conflitos e questões de género. É um filme onde pode-se perceber claramente pontos como a “governamentabilidade/bio-política” de Foucault, ou o escalar e (d)escalar de um conflito, resolução pacífica (ou não) destes, assim como as diferenças vividas por homens e mulheres.
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